Nos jogos de escalas, que hoje rondam os estudos contemporâneos no campo da história social e, em nosso caso especial, da história social da natureza amazônica, é mais do que tempo de revisarmos a concepção conceitual sobre o termo “provincial”, desassociando-o da ideia de “provincialismo”, ou de qualquer tipo de reducionismo geográfico, histórico, político ou cultural. Aquilo que há algum tempo se denominou de história das “margens” ou “periferias”, ganha relevo, sobretudo no tempo presente em que a manutenção das florestas e das populações tradicionais são mais do que uma prioridade nacional. Como pensar uma história da Independência vinda dos povos amazônicos e não exógena a eles? Este livro foi pensado para encaminhar respostas a esta questão, fornecendo caminhos possíveis para entender a Independência a partir de uma perspectiva local. Magda Ricci historiadora com mestrado (1993) e doutorado (1998) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Pós-doutorado na Universidade d