A violência escolar não é um fenômeno novo. Desde o século XIX há relatos deste acontecimento. No entanto, a sua ocorrência na contemporaneidade toma contornos específicos que nos remetem ao questionamento de como se apresenta o encontro e o desencontro entre professores e alunos na sala de aula. Considerando a violência escolar na sua ambiguidade, isto é, constitutiva do ato educativo, por meio das limitações que a vivência coletiva impõem, mas também as formas destrutivas que esta pode adquirir, podemos considerar que esta pode ser praticada tanto por professores quanto por alunos. Mas a violência escolar apresenta múltiplas faces. Depredações do patrimônio, tráfico de drogas, roubos, descaso do poder público podem ser algumas das formas de sua revelação. Neste livro, procuramos enfatizar as incivilidades enquanto manifestações invisíveis, ‘miúdas ou ocultas da violência escolar. Trata-se de questões do cotidiano da escola, as relações entre professores e alunos, os conflitos entre a