Nada há de habitual na profundidade com que Alexandra desbrava o território continental do Brasil, do Oiapoque ao Chuí, como se diz por aqui, ou ao menos de Porto Alegre a Manaus nem na disposição intelectual com que encara nossos grandes teóricos, escritores e poetas nem tampouco na sua entrega de corpo e alma aos ritos, práticas e festas brasileiros. É ainda mais notável o seu método do desfile em uma escola de samba ao transe coletivo de um terreiro de umbanda, do funk no Buraco Quente ao pato ao tucupi, Alexandra aborda tudo com espírito e sentidos abertos, sem preconceitos de qualquer natureza. A esse método de conhecimento, podemos chamar de amoroso, como o fez Nietzsche. Francisco Bosco, Prefácio "Português a falar brasileiro não tem jeito, mesmo quando tem. Mas o que não tem jeito mesmo é perder tempo a não ser entendido. Não vou subir a favela e dizer sítio quando posso dizer lugar, ou apelido quando posso dizer sobrenome, ou alcunha quando posso dizer apelido, ou apanhar