Na obra o autor faz uma revisão crítica das principais teorias psicolingísticas desde o início do século XIX até a atualidade. Perscruta a evolução das relações entre a psicanálise e a lingística, confrontando as posições de diversos autores. Destacam-se no texto duas propostas fundamentais a primeira consiste na redefinição do que se entende por Língua Materna, à luz das pesquisas mais recentes sobre as relações dos pequenos bebês com a linguagem e as formas primordiais de sua transmissão e a segunda demonstra a incidência da linguagem nas configurações psicopatológicas que o sujeito adquire sob a determinação do que ele chama matrizes enunciativas.