A partir de 1977, em especial, quando o divórcio foi legalmente reconhecido no Brasil, as famílias passaram por grandes transformações. Hoje, é cada vez maior o número de crianças e adolescentes – filhos de pais tanto de primeira união quanto separados, divorciados ou em segundo casamento – que convivem com novas configurações familiares. Partindo dessa realidade, esta obra atual e interdisciplinar aborda os efeitos das crises conjugais na criação dos filhos e as concepções que os adolescentes têm sobre os papéis familiares. Em uma análise de fôlego, Maria Dolores Cunha Toloi mostra que o alto nível de conflitos entre os pais, mais do que o próprio divórcio, provoca danos cognitivos e emocionais nas crianças – e que, quando a disputa chega ao judiciário, esses danos são ainda maiores. Além disso, apresenta uma proposta de sociodrama temático, utilizando o teatro espontâneo, como procedimento clínico-social para ajudar crianças e adolescentes a enfrentar as discórdias interparentais.\r\n
