Essa é uma obra que escancara o cenário de opressão que envolve milhões de trabalhadores/as desempregados/as e com fome no Brasil. Seus artigos denunciam a utilização/naturalização do Estado agressor pelo capital, enquanto parte da estratégia neoliberal para acumulação de riqueza em tempos de ofensiva conservadora. Sua originalidade considera as crises aprofundadas pela pandemia da Covid-19, no século XXI, que descambou na maior política de isolamento social da história e nas novas configurações da classe trabalhadora. São centrais nas reflexões o debate interseccional de raça, gênero e classe social, o genocídio massivo do povo negro, de sua juventude em Sergipe e a naturalização da violência policial revestida de Segurança Pública. Do passado atlântico, com os navios negreiros, ao presente mediterrâneo, com os/as refugiados/as imigrantes, a tragédia de ambas as travessias por um futuro de respeito às diferenças, direcionam o/a leitor/a para uma questão emblemática dos direitos humano