\"Márcio Martelli se encontra com o Poeta Maior\nem “Toda Pessoa deve ir a Lisboa”\nEscritor lança livro em que percorre, ao lado de Fernando Pessoa, os monumentos históricos e as ruas de Portugal, vivendo uma aventura, no mínimo, surreal e, ao mesmo tempo, instigante. O que faria FP nos dias de hoje?\n“Na primeira vez que encontrei Pessoa, ele estava todo apressado. Foi lá, em um café do Rossio, entre um gole e outro, que me confidenciou:\n– Sabes, estou a escrever uma nova obra!\nEle não me cumprimentou, nem sequer se apresen-tou. Simplesmente desandou a conversar comigo em um monólogo quase sem pontuação, como se fôssemos velhos conhecidos.\nFoi então, num rápido vislumbre, que entendi a sua pressa: tinha urgência desse novo livro e precisava de mim, como escritor, editor e seu representante.”\nÉ assim que se inicia a saga TODA PESSOA DEVE IR A LISBOA, novo livro do escritor Márcio Martelli. Na obra, o autor mantém um diálogo com Fernando Pessoa e ambos percorrem as ruas de Portugal vivendo novas aventuras e revivendo momentos especiais na vida do maior poeta do século XX.\nO objetivo da saga é a produção de um novo livro no qual relatam tudo o que aconteceu enquanto viviam esses momentos. FP tem uma noite de autógrafos na Livraria Bertrand do Chiado, faz uma serenata para a sua amada, declama Tabacaria várias vezes, conhece a nova Lisboa que lhe é apresentada pelo narrador / editor / escritor.\nIlustrado com mais de 100 fotografias do autor em suas visitas a Portugal, Toda Pessoa deve ir a Lisboa é emocionante, engraçado, saudosista ao ponto de prender o leitor que, com certeza, desejará descobrir o final dessa aventura. Poesias de Pessoa, poesias feitas pelo personagem FP, poesias do autor e referências históricas comentando a importância dos monumentos visitados.\n“Toda Pessoa deve ir a Lisboa é obra de ficção, uma novela ou um romance de ficção? Não a classificaria assim, talvez lhe falte o elemento conflito conforme definido pela tradição. O título pode sugerir a ideia de um diário de viagem, gênero que mescla narrativa jornalística e literária e admite subjetividade. Mas... e a palavra “Pessoa”, do título, por que está em maiúscula? Refere-se a Fernando Pessoa, hipótese a ser levantada se a leitora ou o leitor conhecer as predileções literárias de Márcio Martelli, ou a pessoa, substantivo comum? É com essas dúvidas que você penetrará surdamente no reino das palavras de Toda Pessoa deve ir a Lisboa.” (Marisa Menezes).\n“Com Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, Á