AS AVENTURAS DO ZE PULA

AVENTURAS DO ZE PULA,AS
isbn13
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O leite de figo ou a grande descoberta.\r\nAs sequelas desta experiência fracassada, foram dois ou três dias de “coça-coça” frequente. Quanto ao tinhoso que nos enganou a todos, era demasiado grande para lhe atestarmos a “marmita”. Mas este era ainda o tempo das descobertas, da inocência, dos amores impossíveis, dos sonhos maravilhosos com lindas princesas. O tempo das quimeras fantásticas, das peripécias, das brincadeiras, das ingénuas ilusões. O tempo da infância feliz.\r\n\r\nOs caixões de chumbo.\r\nEm seguida, era colocada uma tampa de chumbo no formato da urna que era minuciosamente soldada por um militar. Este, munido de um maçarico e uma barra de soldar, executava esta tarefa rotineira para ele, de cigarro entre os lábios e bebericando uma cerveja. No fim era gravado no chumbo o nome e nº do infeliz. De seguida, a urna era fechada e selada. Quando havia transporte aéreo, as urnas eram alinhadas na pista de Nambuangongo para seguirem para Luanda e posteriormente para as terras de origem.\r\n\r\nRio de Janeiro, 1977.\r\nÉramos abordados e seduzidos por lindas mulheres com bustos lindos, bem proporcionados e começámos a ficar zonzos e a vacilar. Fomos tentando resistir ao assédio, e na hora da verdade, já prestes a cair e consumar a tentação, foi então que o Ribeirinho cansado de tanto rir, interveio. Aquelas mulheres lindíssimas, na verdade não eram mulheres. Eram “enchutos” gays/travestis/transexuais/bichas/ paneleiros. O Brasil estava infinitamente muito avançado para nós nesta área. Para nos compensar da partida, o Ribeirinho levou-nos a um Bar chique na rua Augusta.